Quase um ano após a renúncia forçada do presidente Evo Morales (MAS – IPSP) e a formalização da presidência interina de Jeanine Áñez (MDS), novas eleições foram realizadas na Bolívia no último domingo (18/10). As eleições marcam o que se considera uma retomada democrática no país, levando a termo o período de ruptura institucional decorrente do golpe de Estado de novembro de 2019, que combinou a participação de instituições internacionais (particularmente a Organização de Estados Americanos – OEA) e de segurança pública nacional (Forças Armadas e Polícias) com chantagem armada de grupos paramilitares marginais à ordem legal do Estado Plurinacional.
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